segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Campanhas de vacinação infantil já distribuíram quase 500 mil doses contra pólio e sarampo

As campanhas de vacinação infantil contra a poliomelite e contra o sarampo já distribuíram quase 500 mil doses na durante a primeira semana de execução, o que representa 43% da meta. Os públicos alvos são crianças menores de 5 anos, com a campanha da pólio voltada para as maiores de 6 meses e a do sarampo para as maiores de 1 ano de idade. A meta é alcançar 95% de cobertura nos grupos. As vacinas e gotinhas de reforço às de rotina estão disponíveis em todos os postos de saúde até o término das campanhas, dia 28.
Faixa etária - Pólio (Doses aplicadas/cobertura) Sarampo (Doses aplicadas/cobertura)
6 meses a menores de 1 ano - Pólio (38.475/55,3%) - Sarampo (não se aplica)
1 ano - Pólio (56.253 / 40,5%) - Sarampo (60.239 / 43,36%)
2 anos - Pólio (55.558 / 43,5%) - Sarampo (55.025 / 43,0%)
3 anos - Pólio (56.453 / 43,9%) - Sarampo (54.853 / 42,6%)
4 anos - Pólio (54.507 / 41,6%) - Sarampo (54.474 / 41,5%)
TOTAL - Pólio (261.246 / 43,8%) - Sarampo (224.591 / 42,7%)
As campanhas foram iniciadas no último dia 8 deste mês, quando os locais de imunização estiveram extraordinariamente abertos. Os pais ou responsáveis devem levar as crianças aos postos onde todas deverão ser vacinadas, até mesmo aquelas que estiverem com o esquema vacinal da pólio e do sarampo em dia. A recomendação da Secretaria Estadual da Saúde é que todos levem a caderneta de vacinação para que esta avaliação das doses de rotina seja realizada.
O calendário de rotina para a vacinação contra a pólio prevê as três doses no primeiro ano de vida (aos 2, 4 e 6 meses), com o complemento de dois reforços aos 15 meses e 4 anos de idade. Já a proteção contra o sarampo dá-se através da aplicação da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), aos 12 meses, seguida da tetra viral aos 15 meses, que além das outras três doenças doenças também previne a varicela (também conhecida como catapora).

Pólio
A poliomelite (também chamada de paralisia infantil) não tem casos registrados no Brasil desde 1990. Contudo, como seguem ocorrências em alguns países na Ásia e África, ainda faz-se necessária manter elevada cobertura vacinal de forma homogênea em todos os municípios para evitar a reintrodução do vírus selvagem no país.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), nos primeiros oito meses deste ano foram registrados 149 casos da doença, a maioria concentrada no Paquistão (117 casos), Afeganistão (08 casos) e Nigéria (06 casos), além de outros 18 casos espalhados por Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Síria, Etiópia, Quênia.
A pólio é uma doença infecto-contagiosa de origem viral, caracterizada por quadro de paralisia flácida de início súbito, principalmente nos membros inferiores. Sua transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pelas vias fecal-oral ou oral-oral (através de gotículas ao falar, tossir ou espirrar). Não existe tratamento específico, todas as vítimas de contágio devem ser hospitalizadas, fazendo tratamento de suporte.

Sarampo
No Brasil, os últimos casos de sarampo ocorreram no ano 2000 e, desde então, os casos registrados foram importados ou relacionados à importação. Entretanto, em 2013 e 2014, foram registrados 596 casos da doença no país, com maior concentração nos estados de Pernambuco (224) e Ceará (365). No Rio Grande do Sul, os últimos casos foram em 2010 e 2011, com 8 e 7 casos respectivamente.
As campanhas de seguimento representam oportunidades adicionais para captar indivíduos não vacinados ou aqueles que não obtiveram resposta imunológica satisfatória à vacinação, visando garantir a manutenção do estado de eliminação do sarampo e rubéola no país.
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. A viremia, causada pela infecção, provoca perdas consideráveis de eletrólitos e proteínas. Caracteriza-se por febre alta (acima de 38,5°C), exantema maculopapular generalizado (erupções ), tosse, coriza, conjuntivite e manchas de Koplik (pequenos pontos brancos que aparecem na mucosa bucal, antecedendo ao exantema).
A transmissão ocorre diretamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração. A doença é transmitida na fase em que a pessoa apresenta febre alta, mal-estar, coriza, irritação ocular, tosse e falta de apetite e dura até quatro dias após o aparecimento das manchas vermelhas.
Texto: Assessoria SES
Heloise Santi
Central do Interior
Diretoria de Jornalismo/SECOM
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