Projeto que proíbe uso da palmada leva o nome do garoto
assassinado no RS
Um assunto que gera polêmica é o uso ou não da palmada para
educar crianças. O projeto de lei que proíbe pais e responsáveis legais de
baterem nos filhos foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da
Câmara dos Deputados e vai agora direto para votação no Senado. A lei da
palmada foi rebatizada como "Lei Menino Bernardo" para homenagear
Bernardo Boldrini, morto com uma injeção letal em Três Passos, no norte do Rio
Grande do Sul, há um mês e meio.
E a proposta, que foi polêmica entre os parlamentares,
também não é consenso entre as mães. A médica Júlia Azevedo levou palmadas
quando pequena e decidiu adotar uma postura diferente na criação de seu filho,
hoje com cinco meses. Ela acredita que existem outras formas de ensinar uma
criança sem precisar agredi-la.
Já a depiladora Raquel Lenhardt, que tem dois filhos
adolescentes, usa a palmada para educar. Ela afirma que não vê problema nenhum
no uso da palmada.
Para a orientadora em cuidados infantis, Mariana Zanotto, a
palmada impõe também um sofrimento psicológico desnecessário à criança. Ela
explica que o ideal é o distanciamento físico do filho.
O pai, a madrasta e uma amiga respondem pelo crime.
Testemunhas afirmam que a madrasta batia no enteado com uma vassoura, e, uma
vez, tentou asfixiá-lo com um travesseiro. Se a lei for aprovada, fica proibido
o castigo físico, definido no texto como "ação de natureza disciplinar com
uso da força física que resulte em sofrimento físico ou lesão à criança ou
adolescente".
Fonte:Rádio Comunitária FW
Postado por:Elisete Bohrer
Nenhum comentário:
Postar um comentário